quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Torço o pé... não como!

Há pois é! A vida de trocas tem destas coisas, e quando trabalhamos diariamente para o “aqui e agora” temos consequências dos nossos actos ao momento. Hoje torci o pé. É algo que me acontece variadíssimas vezes. Bem sei que a causa deve-se ao excesso de peso e talvez à alimentação inadequada que tive todos estes anos e por isso, agora sofro deste mal, que tem sido uma constante nos últimos anos. 

Se quisermos dar um simbologismo “à coisa”, baseado muito em livros do género “O teu corpo diz: ama-te”, a ligação de torcer os pés está ligada ao caminhar e para onde queremos caminhar. Às vezes, temos de torcer o pé para ir ao chão e levantar-mo-nos novamente, com algumas dores é certo, mas com cuidados redobrados. É preciso parar e cuidar de nós!

Hoje torci o pé quando ia passear a minha cadela, para me preparar para ir trabalhar à troca, como sempre faço às 5as feiras, no supermercado, onde depois de algumas horas de trabalho, tinha direito a fazer as minhas compras semanais.

Conclusão: caí, magoei-me a sério... e a solução de hoje é mesmo ficar em casa, com o pé ao alto, gelo, descanso... e acabar as minhas mil e uma actividades ligadas ao meu livro.

Ora aqui está uma desvantagem de viver de trocas: trabalha-se tão ao momento e para o aqui e o agora que quando há um precalço na nossa vida, tudo fica afectado, podendo mesmo não termos comida para nos alimentarmos. Felizmente, tenho alguma comida ainda, tenho algum dinheiro (nestas coisas o dinheiro resolve sempre tudo) mas sobretudo tenho imensos amigos que já perguntaram se preciso de alguma coisa! Estas são as vantagens de viver de trocas! O manancial de gente que conhecemos, a quantidade de “boa gente” que nos rodeamos, vale por tudo, pelas torcidelas e por não ir trabalhar em troca de comida!

Outra das vantagens, é que dentro do meu novo role de amigos, tenho enfermeiros, fisioterapeutas, massagistas, osteopatas, fasciaterapeutas... eu sei lá! Pessoas que mais do que trocas, dão ajudas e põem o seu maior dom ao serviço de uma bela amizade.

É por estas e por outras, que ainda não decidi deixar de viver de trocas! 

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