sexta-feira, 17 de maio de 2013

Iswarices

(a foto não está muito nítida, mas é o que temos... eheheheh)

Iswari significa Deusa em Sânscrito. A Deusa está associada à Mãe Terra que nutre e nos dá tudo aquilo que precisamos para suster a nossa vida. Mas neste caso, Iswari é a empresa onde estive a fazer umas troquinhas. 

A Iswari é uma empresa de super alimentos. E o que são superalimentos? São alimentos super concentrados energética e nutricionalmente, fornecendo ao nosso organismo uma dose extra de aminoácidos, vitaminas, minerais e outros nutrientes, de uma forma 100% natural, equilibrada e totalmente assimilável pelo corpo, o que não acontece com os complexos vitamínicos e minerais sintéticos. Alguns devem conhecer, como as bagas gogi ou as sementes de chia. 

E pronto, aí fui eu colar etiquetas por troca de uns produtos jeitosos, mas mais importante ainda, em troca de um kit de detox para me desintoxicar e para ficar linda e maravilhosa, cada vez mais natural e ecológica! (ver mais em http://pt.iswari.net/PROGRAMAS/DietaDetoxIswari.aspx). Agora só falta mesmo marcar o dia D, do início da desintoxicação do corpo e da mente... e também desintoxicar a casa, a alma e tudo o que me rodeia... Sabem, há momentos que precisamos mesmo disto. :)

Esta fase que estou a passar desde que o projecto acabou, tem sido algo "entoxicante"... A fazer trocas, já nem sei bem porquê... se por uma ideia que começou com um mudar de vida, mas agora é quase como um provar de que se é capaz... Viver de trocas numa sociedade em que pouco as há, é muito mais díficil quando somos os únicos... e por isso, este tempo tem-me feito pensar e reflectir, onde estou e para onde vou... Talvez me precise de desintoxicar de todas as ideias pré-concebidas, crenças e estados de alma que me levaram até aqui e pensar no que quero eu, no que quero transmitir, o que é verdadeiramente importante... e o que é fulcral. Por exemplo, se é importante ter saído de um emprego estável, mas que não era enriquecedor, para trocar por trabalhar de vez enquanto a colar etiquetas para ter alguma alimentação, ou fazer sopa para os sem abrigo, para ter sopa quente e alguns legumes. Se o dinheiro é algo em transição e por isso, a abater, ou se deverá ser considerado como um meio e não um fim. Se viver de trocas tem de ser levado como uma bandeira que se ergue, correndo o risco de nos considerarem anti-capitalistas ou anarcas ou mesmo marginais, ou se viver de trocas é uma filosofia tendo por base a ecologia, sustentabilidade, saúde e poupança.

O que quero afinal? E para onde vou?.... Tenho pensado tanto nisto... e tenho desconstruído até mais não... e apesar de não ter chegado a muitas conclusões, sei que a minha vida não passa por voltar a trabalhar a tempo inteiro, diariamente a fazer a mesma coisa... que a minha vida não passa por trabalhar por conta de outrém em algo que não sinto que contribua para a felicidade de alguém... Sei também que quero ser cada vez mais livre e independente de consumismos e materialismos... sei que não tenho problema nenhum com o dinheiro e talvez, ter um meio termo, ou pelo menos mais 1111€ por um ano para viver, talvez seja a solução imediata mais tranquila e mais honesta... do que andar a sobreviver de trocas e a viver um pouco ao Deus dará.. ou melhor, ao que os outros dão ou trocam...

Não digo com tudo isto que estou arrependida da minha decisão de deixar tudo e viver de trocas e estar onde estou. Nem por isso... nada disso! Sinto que foi uma transformação muito grande, muito interior e muito livre e que me deu contacto com outras realidades, outras pessoas, outras perspectivas, outros conhecimentos, outros mundos... Tinha de acontecer... a minha vida não se podia limitar por mais anos, dentro de um cubo chamado "escritório"...

Mas agora é altura de olhar para trás... ver as minhas competências, as minhas aptidões, o que aprendi, para que nasci, qual a minha missão e ver como posso fazer um batido multicolor e de superalimentos (lolol) para continuar a minha caminhada... nem que mais não seja, na continuação da mensagem, de que todos andamos à procura da felicidade e da liberdade... de sermos mais humanos e menos mecânicos... de vermos a vida com outros olhos, numa realidade que se apresenta, mas que ao fim ao cabo não é propriamente a realidade real, por assim dizer... 

Está na hora de pegar os ingredientes todos, adicionar uns pozinhos de pirlimpim e encontrar o equilíbrio da Andresa de outrora consumista, profissional, perfeccionista, organizada e dentro da lei e misturar com a Andresa do ano passado, a hippie, fluída, aventureira e corajosa... numa Andresa que se apresenta como aquilo que é o mais díficil de se ser: ela própria!

http://www.youtube.com/watch?v=84i7zQ_ACnU


6 comentários:

  1. Eu identifico-me mt ctg, admiro-te! de certeza que "ela propria" se vai sair mt bem! e eu estarei aki p aprender!

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    1. ... elas próprias vão ser melhores que "ela" própria... eheheh... espero eu aprender... porque o meu caminho ainda só agora iniciou! Bem haja! *

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  2. Muito bom post miúda ;) beijos grandes para esta nova etapa mais definida que já necessitavas ;)

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    1. ... ainda não está definida... só questionada! :) Bem haja, Nuno! *

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  3. Elas próprias, genuínas, irão convergir e renascer numa Andresa mais Elevada e Livre :-)
    Muito grata pelo teu GENUÍNO EXEMPLO, Bem - Hajas!

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    1. ... assim o esperemos... o caminho é belivador... mas também é duroooooooooo.... :)

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