segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Um presente afuturado de um passado que já existiu

Há coisas incapazes de serem explicadas! Há sentimentos que são incapazes de serem ditos por palavras... Situações que são incapazes de serem pronunciadas... e há relações que são o que são e que não são passíveis de serem  explicadas ou justificadas ou de se articularem.

Tenho conhecido e estado com pessoas, que acabo de conhecer e sinto que fazem parte de mim e do meu mundo, há uma vida... ou desde sempre... ou que sempre fizeram parte e nunca tinham ainda estado presentes, apesar de o estarem. E cada vez, quanto mais o tempo passa e mais gente conheço, os verdadeiros belivadores que se vão colocando no meu caminho, quase como casualidade, sinto e "vejo" (apesar de não ser com os olhos da visão, mas sim com os olhos do coração), que sempre e desde sempre fizeram parte da minha vida.

Tenho conhecido tanta gente, tanta gente que aparece no meu caminho, que quer ajudar e que me começa logo a dar conselhos, a oferecer ajuda, a dizer que temos algo em comum, que somos iguais, que fazemos parte do mesmo saco ou da mesma bolha, que começo a pensar que o presente, como o conheço, já deve ter existido numa outra dimensão de passado ou de outra época, mas que neste momento se repete, apenas e só para que transformemos o passado, num presente "afuturado" ainda melhor do que foi anteriormente. E essa sensação de conhecer pessoas novas na nossa vida que sentimos que são velhas no nosso coração ou que estiveram connosco desde sempre, ainda que não pessoalmente e fisicamente é sem dúvida o melhor, desta coisa que chamam vida!

Podia falar de pelo menos umas 111 pessoas que senti tal sensação ao longo deste meu projecto. Ou podia contar inúmeros episódios que dia-a-dia acontecem comigo e que me fazem crer, como se  de um "dejá vu" constante se tratasse, que tudo isto já aconteceu, nem que tenha sido num sonho distante... Podia contar-vos a quantidade de pessoas na minha vida, desta vida de belivadora ou na minha vida passada, de pessoa "normal", que considero seres que sempre estiveram comigo e que comigo fazem parte... 

Contudo, hoje quero-vos falar, dentro de um desses milhentos exemplos que diariamente sinto dentro de mim... que a minha cadela é sem dúvida um deles! A minha cadela, que está no seu cantinho sossegada, sempre que eu estou em casa, ou que me acorda com lambidelas a dizer "bom dia", ou que faz aqueles olhinhos do "Gato das Botas do Sherk" quando quer ir à rua, que sem dúvida, é um dos seres que sempre fizeram parte da minha vida e que sinto, como pertencente totalmente a ela.

E hoje dedico a ela este post... porque não há nada pior, do que estar longe da minha cadela... principalmente quando eu estou em casa e ela não está. Quando chego a casa e ela não salta... ou não me pede vezes sem conta para ir à rua. É nestas alturas que ainda sinto mais falta dela e percebo o quanto é importante para mim.

Felizmente só vou estar longe dela 2 dias... 2 dias em que tenho de me ausentar de casa e 2 dias em que ela foi para casa de uma amiga que se disponibilizou para lhe dar mais festas do que eu, o que não é difícil  pois quando estou em casa mal tenho tempo para me sentar ao pé dela, olhá-la nos olhos e dizer-lhe o quanto é importante para mim, só e apenas só, por existir na minha vida!


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