domingo, 13 de maio de 2012

Destreinada de usar dinheiro

Este fim-de-semana, foi o fim-de-semana de falar em seminários e palestras. Ontem fui à RIL - Rede Ibérica de Luz, com muitos portugueses mas também muitos espanhóis, que se tornaram belivadores e querem fazer o Believe in Espanha à séria e hoje fui ao encontro E-Meeting da Universidade de Évora, que também se tornaram belivadores a sério e que querem fazer desde já o Believe in Évora! Se há coisa que eu adoro é ir a sítios diferentes, com pessoas diferentes, tendo de mudar o meu chip interno! É fantástico!!!

Bem, por causa destes meus afazeres, no sábado, além de ir falar à palestra, fui também voluntária na livraria do evento, o que em conversas trocadas me valeu a alimentação do evento e a dormida em lençóis branquinhos e passados! Que maravilhaaaaaaaaa... No domingo, ao ir a Évora valeu-me o gasóleo para lá chegar e a portagem de Évora para Lisboa! (Sim, só fui de autoestrada para lá porque já estava atrasada, porque de Évora para Lisboa vim pela nacional para não gastar mais dinheiro e para não contribuir para o pagamento das portagens... ;) ) E é sobre isso que quero contar a minha história de hoje.

Ora, estava eu a dar dinheiro ao senhor da portagem, (que não fazia a mais pálida ideia de quanto era... até porque antigamente eu tinha Via Verde e agora não tenho, porque além de não usar autoestradas, não tenho cartão de débito) peguei na carteira, peguei das moedas, pus-me a contar o dinheiro e... tive por momentos um acto "falho", não sabendo contar o dinheiro! É engraçado, como por instantes olhei para as moedas e não lhes dei valor, não sabia identificar o valor que elas tinham... e quando o senhor me pediu os 10 cêntimos que faltavam, não associei de forma rápida e atenta, como faria no passado, o que era uma moeda de 10 cêntimos! Estranho, não?

Por causa desta história, lembro-me de outra, que se passou outro dia, em que a minha cadela se sentou no sofá em cima de uma nota de 10 euros. Eu olhei para ela e num ar a modos que "zangado" disse: "Azeitona, isso lá é sítio de te sentares, em cima do dinheiro?" A minha cadela olhou para mim como se eu estivesse a falar chinês... e uma amiga minha que estava na minha casa nesse instante disse-me: "Andresa, para ela esse pedaço de papel não tem valor. Se fosse comida a ver se não tinha já desaparecido..." ...

...

O fim-de-semana foi bem passado, preenchido, com muita gente, activo e sem dúvida com muita diversão. A viagem para Évora foi o máximo, porque para lá fomos 4 pessoas no carro com a minha cadela e para cá, demos boleia a um dos palestrantes, por isso, passámos a 5 pessoas com 1 cadela que não tinha lugar a não ser nos colos dos vários passageiros. LooooL... Ainda nesta viagem tivemos tempo para contar baboseiras, trocar contactos, rir às gargalhadas, apanhar uma procissão no meio da estrada da Nossa Senhora dos Sarilhos Grandes e gozar com as minhas "saídas" estaparfúrdias tais como: "Pessoal, quando ultrapassarmos a ponte Vasco da Gama, vamos..." Ahaahahaha... Ultrapassar a ponte!!! Quase tão cómico como a senhora a quem pedimos direcções e disse: "Controla a rotunda e..." Ahahahah... E a minha outra calinada: ao olhar para o céu, vi uns raios de sol a sair de umas lindas nuvens e saio-me com esta, na mais plena da pureza: "Olhem que lindo, uma auréa laboral".... ahahahah... Eu realmente não tenho juízo nenhum! Mas não é que gosto, de não o ter? ;)

Para acabar, deixo-vos uma frase que uma amiga minha disse, para reflectirem: "Andresa, eu não preciso que o Universo ou o Mundo me dê nada, o que eu precisar, eu compro!" 

Para ela, segue esta música: http://www.youtube.com/watch?v=DkFJE8ZdeG8 "Tu no puedes comprar o vento... tu no puedes comprar mi alegria... tu no puedes la chuvia... tu no puedes comprar los colores... tu no puedes comprar mi vida..."

2 comentários:

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