domingo, 26 de maio de 2013

Trocar de vida... trocar de corpo!

... aos poucos, devagarinho e de mansinho começo a despertar desta sociedade e desta vida que nos dizem que é vida, mas de vida nada tem. Apenas sobrevivência!

Estou muito pensativa... fazendo analogias da vida e de tudo o que me envolve e cheguei, não a conclusões, mas a factos que de alguma forma tenho de posicionar na minha vida e que nada mais nada menos é do que: o meu corpo.

O que é o nosso corpo e para que serve? Ora o meu corpo é o motor que me faz fazer um projecto de trocas, por exemplo. Se estiver saudável e tal, posso fazer muitas trocas. Se não estiver saudável, terei de fazer mais trocas, por exemplo no dentista ou no médico. Ora se a ideia é que o facto de trocar de vida foi sobretudo, para ter mais tempo e lazer, se tratar mal do meu corpo, as trocas terão de ser mais que muitas no futuro, certo? Eu explico...

Ora se eu comer muitos doces... vou precisar de ir ao dentista. Preciso de trocas para os doces e de trocas para o dentista! Se eu estiver gorda e anafada, preciso de trocas para ir ao ginásio, para fazer dieta, ou para fazer massagens. Caso esteja magra e saudável nada precisarei e serei aquilo que ando para aqui a desejar à 500 mil anos, que é ser sustentável. 

E o que é ser sustentável? Parece-me que é fazer escolhas acertadas, começando elas na alimentação. Assim sendo, está na hora de acordar... que as trocas alimentares não podem ser baseadas nos restos da escola, ou na comida fora do prazo ou em hidratos de carbono ou em comida plastificada, que sem dúvida é a mais fácil de conseguir. Está na hora de perceber que se continuar a comer doces, vou ter mesmo de ir ao dentista (porque os dentes já se começam a queixar). Está na hora de perceber que se continuo com a alimentação que tenho, em breve vou ter sérios problemas de saúde e que me vão impossibilitar de continuar a viver de trocas, ou partilhas, porque vou precisar do sistema de saúde tradicional para me tratar... 

Agora ainda é hora de fazer tudo diferente... cuidar de mim, do meu corpo... prevenir as doenças que sei que se continuar assim, terei... 

Há uns tempos se me perguntassem algo sobre esta questão de estar gorda ou não ser saudável, seria muito fácil responder. Diria: "sim, ok, logo se vê. Depois tenho dinheiro poderei pagar tratamentos e dietas." O dinheiro parece comprar tudo, não é mesmo? 

Ando a pensar tudo isto, porque nos últimos 3 meses, torci 4 vezes o meu pé esquerdo. Na sequência de tudo quanto já partilhei por aqui, pûs-me a pensar, qual é a razão de ter torcido tantas vezes o mesmo pé. Os mais racionais diriam: "Ora, porque não o curaste bem da primeira vez". Os mais zens diriam: "Porque não sabes qual o caminho e por isso, vais torcer até te encontrares a ti própria." Os mais médicos: "Porque estás com um peso acima da média e tens uma diferença no comprimento da tua perna." Os psicológos "porque emocionalmente não andas equilibrada." E por aí fora...

Ora o que quero dizer, é que vendo tudo isto de uma forma holística... a razão de torcer o pé são todas estas e mais outras... De uma forma belivadora, eu diria que torci o pé: "porque a minha vida não anda fluída e o pé é o sintoma de que ando agarrada a algo que não é para andar. E por isso, tenho de parar."

Contudo, o que quero mesmo dizer... é que de uma vez por todas, tenho de tomar tino... em mim, no meu corpo... e sentir-me sagrada por o ter... e por só ter torcido o pé e ainda não o ter partido, ou ter um acidente ou sei lá... Torcer o pé é coisa pouca... requer apenas: descanso, gelo, creme e muito mimo! Requer também que comece a cuidar de mim, do meu corpo... a emagrecer, não só por emagrecer e ficar linda e maravilhosa, mas sim, porque quero viver muitos anos (se possível ser imortal) e quero guiar o meu corpo como se um ferrari se tratasse. 

... de todas as coisas na vida... de tanta coragem que eu tenho para tanta coisa... a minha grande dificuldade é respeitar o meu corpo e senti-lo como sagrado... De tantas coisas que faço e empreendo, só no meu corpo não consigo empreender... 

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