sábado, 31 de março de 2012

Quero falar-te dos meus sentimentos

Este é um dos livros mais importantes da minha vida! Porque foi dado a uma pessoa especial num momento especial e porque foi transcrito no dia mais especial da minha vida!


É um livro pequeno, simples, "básico", comprado numa bomba de gasolina à beira da autoestrada que mudou a minha vida!


Hoje, tenho muita coisa que me apetecia dizer... contar... falar dos meus sentimentos. Prefiro ficar em silêncio e transcrever algumas partes deste livro que diz tudo o que me vai na alma da forma mais singela e perfeita!


Fiquem portanto com o que quero falar dos meus sentimentos:


Comunicar é como jogar andebol. Eu atiro a bola e tu apanha-la. Depois, tu atiras a bola e eu apanho-a . E, outra vez, eu atiro a bola.

Tal como precisamos de atirar a bola para trás e para a frente para jogar andebol, precisamos de falar uns aos outros dos nossos sentimentos para comunicar. Se estamos demasiado pertos ou excessivamente afastados uns dos outros, não é fácil jogar andebol. A comunicar é o mesmo. Se estivermos muito perto ou demasiado afastados dos nossos amantes ou dos nossos amigos ou de um filho ou dos nossos pais, não será fácil comunicar com eles.

A comunicação não começa com ambas as pessoas a falar ao mesmo tempo. O primeiro gesto tem de partir de uma delas. Alguém tem de atirar a primeira bola. Mas você pode não querer ser o primeiro a atirar a bola – pode querer esperar que alguém lha atire. (Porque quando a atira e ninguém tenta apanhá-la, fica infeliz.)
Há alturas em que se sente inesperadamente rejeitado. Há alturas em que atira a bola, querendo jogar andebol com outra pessoa, e acaba por ver essa pessoa atirar a bola a uma terceira. É por isso que é preciso ter a coragem para ser o primeiro a atirar a bola.

Algumas vezes, quando finalmente arranjamos coragem para atirar a bola a outra pessoa, ela desvia-a para o lado. Ou lançamos uma bola com toda a nossa alma, e a pessoa a quem atiramos devolve-a com um pontapé... Alguma vez isso lhe aconteceu?

Ou atiramos uma bola muito rica e muito grande, que nos é devolvida muito mais magrinha... Alguma vez isso lhe aconteceu?

Todos nós queremos que as bolas que atiramos sejam aceites. Todos nós queremos ter alguém que ouça o que temos para dizer. Todos nós queremos que os outros saibam que existimos. Mas quem é que realmente está pronto para aceitar todos aqueles que querem que os outros dêem por eles? Se a pessoa a quem atiramos uma bola com toda a nossa alma a apanhar, e se nós apanharmos a bola que essa pessoa nos lança de volta, então um acto de comunicação acontece.

Quando as comunicações não concretizadas se acumulam, as nossas emoções tornam-se instáveis. Tornamo-nos tristes, preocupados, zangados, preconceituosos, pouco amigáveis. E, de vez em quando, explodimos... Então, pouco a pouco, chegamos a um ponto em que não sentimos nada... E mais tarde ou mais cedo, estamos sós.

Trocar comunicação é uma boa maneira de comunicar. Não trocar comunicação é uma má maneira de Comunicar. Vivemos graças à comunicação. (...)

Quero falar-te dos meus sentimentos. - É assim que a comunicação começa.”

http://www.youtube.com/watch?v=ILWSp0m9G2U

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